quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Você sabe se previnir?

Passos



1

Use camisinha em todos os tipos de relação sexual, seja vaginal, anal ou oral.

2

Use camisinha desde o começo, pois antes da ejaculação o corpo libera secreções que podem transmitir o vírus.

3

Não use aparelho de barbear de outras pessoas, nem escova de dente, agulhas ou seringas, mesmo se acreditar que não existe nenhum risco de o outro estar contaminado.

4

Peça ao seu médico para fazer teste de Aids antes de planejar uma gravidez ou se você engravidou sem se programar.

5

Se você for portadora do vírus, não amamente. O leite materno pode transmitir o vírus à criança.

6

Se você é portador do vírus HIV, consulte periodicamente o médico especialista.

7

Sempre que fizer curativo em outra pessoa ou ajudar alguém que estiver sangrando, use luvas de látex ou outras que você tiver na hora.

8

Se você teve uma relação sexual em que pode ter se contaminado com o vírus HIV ou contraído outra doença sexualmente transmissível, consulte imediatamente um médico da sua confiança.

9

Guarde as camisinhas em um lugar seco e arejado, e respeite a data de vencimento.

Importante

  • Se você contrair o vírus HIV, siga rigorosamente o tratamento médico indicado.
  • Tomando as medidas preventivas, uma pessoa infectada não transmitirá a doença.

Como se contrai AIDS (SIDA)

A SIDA (AIDS) é uma doença infecciosa, transmitida por um vírus chamado HIV. Só se contrai o vírus de uma pessoa infectada pelo mesmo. Ou seja, não se pega AIDS tendo relações sexuais com alguém que não tenha o vírus, não se pega AIDS se masturbando e não se pega AIDS através de transfusão de sangue não contaminado.Saiba como se pega HIV AIDSÉ importante diferenciar o HIV da AIDS. O HIV é o vírus, enquanto que a SIDA é a doença causada pelo vírus. É possível ter o HIV e não ter AIDS. Algumas pessoas são carreadoras assintomáticas do vírus. Na verdade, a maioria das pessoas passa vários anos tendo o HIV, mas sem desenvolver a SIDA. A média de tempo entre a contaminação com o vírus e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.

Atenção: A AIDS AINDA NÃO TEM CURA. Os tratamentos avançaram muito nas últimas décadas, mas ainda não existe cura para a doença.

Para se desenvolver a doença, o vírus precisa tem contato com a circulação sanguínea. Portanto, o simples contato com a pele não é suficiente para a transmissão da doença. Como já expliquei em outros textos, a pele é o nosso principal organismo de defesa, impedindo que germes do ambiente tenham acesso ao nosso organismo.
Porém, alguns locais da nossa pele não são barreiras tão eficientes. A glande do pênis, o ânus e a mucosa da vagina apresentam poros que possibilitam a invasão do HIV para dentro do organismo. A mucosa oral também não é tão eficiente porque frequentemente apresenta feridas.
O contato da pele ferida com os órgãos sexuais também pode levar a transmissão, como no caso de feridas nos dedos e introdução do mesmo na vaginal ou ânus.
O sexo oral pode transmitir HIV, principalmente se houver lesões na cavidade oral como gengivites, aftas, feridas etc... Algumas dessas lesões podem ser pequenas o suficiente para passarem despercebidas para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para impedir a penetração do vírus.
O HIV é transmitido através de fluidos contaminados. Quanto maior for a concentração do vírus, maior é o risco de transmissão. Por esse motivo, o sangue é o principal meio de contágio, uma vez que é o que apresenta maior contagem do vírus.
Outros fluidos que contém o vírus são as secreções vaginais, o sêmen e o liquido pré-seminal (aquele transparente que sai do pênis antes da ejaculação).
O sexo anal costuma ser o que apresenta maior risco de contaminação. A mucosa do ânus/reto, é mais fina que a vaginal e por não apresentar lubrificação natural, está mais sujeita a pequenas lesões durante o ato sexual. Tudo isso favorece a entrada do vírus através da mucosa.
O risco de transmissão é maior quando a pessoa contaminada não se trata e apresenta uma carga viral elevada no sangue. Porém, mesmo aqueles que fazem o tratamento anti-retroviral de modo correto e apresentam carga viral indetectável, podem transmitir o vírus.
O melhor modo de prevenir o HIV é através de relações sexuais com preservativos. A camisinha é muito eficiente, mas não garante proteção com 100% de segurança .
A presença concomitante de outra DST, como sífilis, herpes, gonorréia aumenta muito o risco de transmissão e contágio pelo HIV.

Além da via sexual, existem outros meios de se contrair o HIV:

- Usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas
- Tatuagem e
piercing apresentam risco pequeno, mas podem ser vias de transmissão caso haja uso de material contaminado.
- Transfusão de sangue (atenção: o perigo está em receber e não em doar sangue)
- Transmissão da mãe para o feto durante a gravidez

Os seguintes fluidos corporais NÃO transmitem o HIV (ao não ser que haja sangue misturado)

- Saliva
- Suor
- Lágrima
- Vômitos
- Fezes
- Secreções nasais

Também NÃO se contrai AIDS através de:

- Talheres ou pratos
- Picadas de inseto
- Abraços ou aperto de mão
- Vasos sanitários ou banheiro público
- Piscina pública
- Praia
- Doação de sangue
- Beijo. Existe um risco pequeno no caso de beijo na boca se ambos possuírem lesões sangrantes na mucosa oral. Situação que convenhamos, é pouco provável. Beijos na bochecha ou nos seios não transmite HIV
- Masturbação ativa ou passiva
- Sexo oral passivo (no sexo oral ativo há risco pelo contato da boca com as secreções vaginais e do pênis)

O HIV sobrevive muito pouco tempo no ambiente, por isso histórias sobre pessoas que colocam sangue contaminado no Ketchup, agulhas em telefones públicos e cadeiras de cinema são apenas mitos que circulam pela internet. Além disso, o vírus quando exposto a sabão ou outros produtos químicos, também morre.
   O que vocês acham sobre a "liberação" da camisinha para as garotas de programa?
O  que acham sobre a distribuição de camisinhas nas escolas?




 A aids é causada pelo "HIV" é um vírus que ataca as células que defendem nosso organismo,com a imunidade comprometida o organismo fica sem a defesa adequada contra diversas doenças ,como um simples resfriado ou infecções mais graves como tuberculose,câncer entre outros,qualquer doença que um portador de HIV tem é difícil o tratamento.
 Por isso cuide-se ,use camisinha sempre,não deixe o prazer virar doença e nem a doença virar um pesadelo,é muito importante descobrir a doença nos estágios iniciais.
Origem da Aids
Quatro anos após terem argumentado que os seres humanos provavelmente adquiriram o vírus da Aids ao comerem carne de chimpanzés, os mesmos pesquisadores dizem agora que rastrearam a origem do organismo até uma etapa ainda anterior - quando macacos foram devorados por chimpanzés.
Eles acreditam que o precursor simiano do vírus da Aids tenha sido criado em chimpanzés que comeram a carne de duas espécies de macacos infectados por vírus diferentes, mas aparentados: o mangabey de topete vermelho e o guenon de bigode.
Os pesquisadores chegaram a essa dedução ao seqüenciarem os genes dos vírus simianos da imunodeficiência em chimpanzés e em 30 espécies de macacos e, a seguir, compilarem as "árvores genealógicas" para verificar quais deles tinham parentesco mais próximo.
O estudo foi realizado em conjunto por pesquisadores da Universidade de Nottingham, Universidade do Alabama em Birmingham, Universidade Duke, Universidade Tulane e Universidade de Montpellier, na França. A conclusão é importante, afirma Beatrice Hahn, virologista da Universidade do Alabama em Birmingham e uma das autoras do estudo, "porque demonstra que os chimpanzés adquiriram o vírus exatamente da mesma forma que os humanos - ao devorarem animais que caçaram".
Nem os chimpanzés nem os macacos adoecem devido ao vírus. Ao contrário dos outros grandes macacos, os chimpanzés são caçadores formidáveis. Tropas de machos freqüentemente trabalham em conjunto; alguns perseguem os macacos por entre as copas das árvores enquanto outros aguardam nas árvores próximas para derrubar com um golpe as suas presas dos ramos. Outro grupo, no solo, segue a movimentação, saltando sobre os macacos que são derrubados e espancando-os até a morte.
Os machos caçadores despedaçam as suas presas membro a membro e as comem no local da caçada, dividindo as carcaças ou trocando-as por relações sexuais com as fêmeas, de forma que é fácil visualizar o contato com o sangue, derivado de "feridas abertas ou da mastigação de ossos", diz um pesquisador. A teoria mais aceita sobre a origem do HIV é que em algum lugar na África Central, provavelmente entre 1910 e 1950, um chimpanzé caçador contraiu o vírus ao se ferir enquanto esquartejava uma carcaça de macaco.
A seguir, o vírus simiano sofreu uma mutação, transformando-se no HIV e espalhando-se entre os humanos, na maioria dos casos por meio de relações sexuais. No entanto, "muita gente não acredita nisso e diz que a origem do vírus está na vacina contra a poliomielite, em agulhas sujas, em tatuagens ou em práticas tribais malucas", afirma Hahn. "Isso revela falhas de argumentação." Especialistas que não estão vinculados ao estudo dizem que ele é plausível.
Ronald Desrosiers, professor de genética da Escola de Medicina da Universidade Harvard, diz que "parece que a teoria faz sentido" e demonstra como é fácil a transferência de doenças entre espécies. Outro especialista, Edward Hooper, argumentou no seu livro de 1999, "The River" ("O Rio"), que um vírus de chimpanzé foi transmitido aos seres humanos quando uma vacina oral experimental contra a poliomielite foi cultivada em um meio contendo células de chimpanzé e utilizada em regiões do antigo Congo Belga, de 1957 a 1960.
Ele diz que o novo estudo é "razoavelmente plausível, embora baseado em dados limitados". "Não tenho problemas com relação à idéia de que os chimpanzés contraíram o vírus ao comerem macacos", afirma.
 Os cientistas acreditam que dois vírus de macaco estão envolvidos no processo, já que o vírus dos guenons (Cercopithecus nictitans) era o mais assemelhado na parte do genoma que contém o código para o envelope protéico do microorganismo, enquanto que o vírus do mangabey (Cercocebus torquatus) apresentou maior similaridade em um segmento diferente. Não há meios de se saber quando os dois vírus se fundiram no organismo de um chimpanzé. "Pode ter sido há séculos ou há dezenas de milhares de anos", explica Hahn.
O vírus do chimpanzé foi encontrado em duas subespécies que habitam a África Central, conhecidas como troglodytes e schweinfurthii, mas, até o momento, não na subespécie que vive mais a oeste, o verus, e tampouco em uma espécie próxima, que habita uma região ao sul do Rio Congo, o banobo peludo ou chimpanzé pigmeu.
O fato de o vírus não ter conseguido se disseminar entre todos os chimpanzés antes de estes terem se diversificado em subespécies sugere que o microorganismo é relativamente novo, dizem os pesquisadores. As subespécies estão separadas há períodos enormes por grandes rios como o Congo e o Ubangi, já que os chimpanzés são incapazes de atravessar barreiras aquáticas.
Um estudo assemelhado sobre o vírus em chimpanzés selvagens, realizado por vários dos mesmos autores, e que deve ser publicado no periódico "Journal of Virology" no mês que vem, revela que a sua ocorrência é bem menos comum nesses animais do que nos macacos e que a taxa de infecção varia de região para região e de bando para bando. Nenhum dos chimpanzés estudados no Parque Nacional Kibale, em Uganda, estava infectado. Estima-se que cerca de 13% dos chimpanzés do Parque Nacional Gombe, na Tanzânia, tenham o vírus.
Já entre os macacos adultos, entre 50% e 90% da população está infectada com a sua versão do vírus, diz Paul M. Sharp, professor de genética da Universidade de Nottingham. Devido ao fato de os chimpanzés selvagens, que chegam a quase dois metros de altura, serem capazes de matar facilmente os seres humanos, a obtenção de amostras sangüíneas é tarefa perigosa, de forma que os pesquisadores observam os animais de uma distância suficientemente próxima para que possam examinar amostras de fezes e urina. Ainda não se sabe exatamente como os chimpanzés infectam uns aos outros e por que a doença não está mais disseminada entre eles, já que possuem vários parceiros sexuais e brigam com freqüência, muitas vezes distribuindo mordidas, uma prática que em alguns raros casos resultou na transmissão do vírus entre os humanos.
Donald G. McNeil Jr.